Se você faz parte dos 247 milhões de usuários avançados e especialistas em Excel ao redor do mundo, provavelmente já utilizou a ferramenta para automatizar processos manuais e desgastantes na geração de relatórios. Existem diversas funções disponíveis, como fórmulas, scripts, entre muitos outros recursos.
SQL, APIs e outros serviços também ajudam.
Mas será que seus relatórios fornecem as informações e insights necessários às partes envolvidas na tomada de decisões? Ou são apenas solicitações ad hoc criadas para esclarecer uma simples questão?
Além disso, você consegue automatizá-los de maneira eficaz e dinâmica para reproduzir e compartilhar o processo com outras pessoas que, posteriormente, podem replicar os resultados com rapidez e transformá-los em insights automáticos?
Para contribuir na tomada de decisões, seus relatórios devem ajudar cada pessoa a entender:
Entretanto, criar relatórios para responder a todas essas perguntas é um desafio quando envolvem processos manuais e pouco flexíveis, e se exigem análises mais aprofundadas para obter as informações necessárias.
Por esses motivos, a maioria dos relatórios auxilia apenas o primeiro passo na tomada de decisões, que obriga profissionais a desenvolver gráficos customizados para apresentar somente análises descritivas.
Mas muitas vezes, o status quo é simplesmente o caminho mais fácil. Sempre haverá grandes oportunidades se você conseguir produzir relatórios para ajudar a esclarecer dúvidas durante todas as etapas do processo decisório.
Vamos abordar porque seus relatórios (e painéis) atuais não fornecem a informação adequada e como é possível corrigir o problema.
Relatórios e painéis são os dois principais mecanismos utilizados pelas empresas para monitorar KPIs e métricas importantes. Em geral, ajudam a entender aspectos sobre o desempenho, como a variação de um indicador específico em relação ao ano anterior, ou entre um trimestre e outro.
Esse modelo de inteligência de negócios é ideal para avaliar o crescimento ou queda na performance de alguma métrica — e o passo inicial para a tomada de decisões, que é compreender os resultados.
No entanto, isso contribui pouco em todas as etapas essenciais para impulsionar decisões orientadas por dados.
Vamos analisar o motivo.
1. Entender os resultados
Normalmente, estas perguntas envolvem respostas como sim/não, um número, uma palavra ou uma frase.
Para descobrir essas informações, é imprescindível obter uma visão abrangente de todos os dados. Nesse contexto, relatórios e painéis são excelentes opções.
2. Interpretar os resultados
Nesta etapa, todos começam a questionar o "porquê"
Para compreender tudo isso, é preciso explorar os dados por trás dos resultados. Você pode encontrar essas informações em relatórios e planilhas criadas no Excel. Mesmo assim, ainda demanda tempo, conhecimentos específicos e análises adicionais — tanto da sua parte como das pessoas que dependem do aplicativo.
3. Usar os resultados para definir os próximos passos
Durante a terceira etapa, as pessoas costumam refletir sobre todas as ações possíveis para gerar a mudança com perguntas estratégicas.
Essas respostas exigem análises preditivas, que proporcionam indicadores sólidos e confiáveis. É possível fazer isso no Excel com pequenos conjuntos de dados, mas as planilhas não são projetadas para lidar com grandes volumes ou conjuntos de dados complexos.
Esse processo também requer o preparo de dados, algo bem mais rápido e eficiente quando é automatizado — principalmente no fluxo de trabalho. Fluxos de trabalho automatizados ajudam você e outros usuários a acompanhar cada etapa do processo. Além disso, você também pode aproveitá-los para identificar alterações em arquivos, uma tarefa desgastante quando é necessário verificar manualmente células com fórmulas em planilhas.
4. Executar a melhor solução
Nesta etapa, os responsáveis pela tomada de decisões podem optar por diferentes alternativas disponíveis. Eles só precisam determinar a ação mais adequada. Com isso, devem surgir questões do tipo:
Para definir o melhor caminho, é essencial contar com análises prescritivas. Nesse caso, também é possível usar o Excel somente com pequenos conjuntos de dados.
Agora que você já conhece o tipo de informação que todos precisam, existem três fatores essenciais para aperfeiçoar o processo.
Cada relatório criado por você deve ser:
Veja a seguir como cada um dos três critérios auxilia na tomada de decisões para obter insights acionáveis.
Fácil de entender
Todos os membros da equipe devem ser capazes de compreender:
Compartilhável
Todos os integrantes da equipe devem estar aptos a:
Self-service
Cada colaborador da equipe também deve conseguir aproveitar relatórios para:
Apesar do Excel ter sido um instrumento eficaz para analistas nas últimas décadas, ele dificilmente consegue lidar com recursos modernos de analytics e dados de negócios, fundamentais para muitas organizações.
Um painel de controle deve apresentar uma visão concisa dos resultados e capacidade de processar grandes conjuntos de dados. A chance de erros recorrentes em planilhas prejudica a gestão de conformidade. Além disso, o programa não foi desenvolvido para compartilhar relatórios de forma fácil.
Mas afinal, como você pode substituí-lo?
Bem, existem diversos recursos disponíveis, mas veja a seguir um checklist para selecionar uma alternativa capaz de contemplar todas as características mencionadas.
Agora que abordamos todas as informações necessárias para incluir em relatórios, de que forma isso ajuda na tomada de decisões e, o que você deve esperar do software analítico para apoiar essa iniciativa, vamos observar uma simples e breve demonstração do processo em ação.
Neste exemplo, vamos considerar um modelo hipotético para avaliar o desempenho sobre as vendas de um novo eletrodoméstico, que agiliza o preparo de refeições.
A etapa inicial consiste na exploração de diferentes relatórios sobre as vendas mais recentes do produto XYZ. Isso pode incluir relatórios de vendas, marketing, redes sociais pagas, entre muitos outros.
Ao invés de processar as informações para gerar um único relatório, podemos antecipar algumas perguntas feitas pelas partes interessadas, como por exemplo:
Graças à aplicação de ferramentas para automatizar relatórios, que facilitam o preparo e análise de dados, você consegue dedicar mais tempo na busca de informações complementares para enriquecer sua análise.
Você também pode consultar um hub ou repositório centralizado com todos os conjuntos de dados para ajudar a responder essas perguntas, assim como o desempenho passado, campanhas de marketing e vendas, e muito mais. Além disso, é possível incorporar fontes de dados externas para incluir fatores como condições climáticas, indicadores econômicos, pesquisas, entre outras informações, e aprimorar seus relatórios.
Assim que tiver todas as informações relevantes, você automatiza o processo através de uma ferramenta analítica, com potencial para preparar conjuntos de dados ou até mesmo carregá-los em um painel automático. Em seguida, você carrega os dados no software, que gera insights automáticos para qualquer pessoa com acesso.
O software ideal emprega a IA e consegue detectar automaticamente anomalias, desvios de padrões e tendências. Outro detalhe importante é a geração de relatórios automáticos e o compartilhamento de resultados com você e todas as pessoas envolvidas. Isso é muito útil para integrar a automação analítica com fontes de dados atualizadas constantemente.
Você também pode enriquecer os resultados com dados de terceiros e aproveitar modelos de machine learning para identificar correlações entre fornecedores, preços, estratégias de campanha e muito mais.
Neste momento, todos começam a fazer perguntas. As vendas de XYZ estão em alta na região A, mas caíram na região B.
Como o software escolhido gera insights automáticos, alguns especialistas podem aprofundar o assunto, identificando fatores responsáveis pelo crescimento das vendas na região A. Entretanto, talvez seja necessário obter outras informações para descobrir o que provocou a queda na região B.
Ao invés de retornar e editar seu arquivo no Excel, relatórios e painéis, você pode localizar e incorporar dados adicionais ao seu fluxo de trabalho automatizado — que em seguida são introduzidos ao software da sua empresa.
Com isso, você pode adaptar seu sistema CRM para coletar dados, ajustar tabelas e exportar arquivos diretamente no seu armazenamento na nuvem. Para simplificar a análise, você também pode testar conjuntos de dados em vez de extrair todos os arquivos de um data warehouse na nuvem, economizando tempo e custos.
Geralmente, é preciso contar com um engenheiro de dados para estruturar todas essas tarefas, mas a automação possibilita o uso self-service.
Dessa forma, você encontra tipos de relações entre diferentes variáveis e possivelmente ajuda a empresa a identificar uma campanha específica associada ao aumento das vendas na região A, mas não na região B.
Agora que sua empresa consegue medir os resultados de marketing na região B, o próximo desafio é definir quais ações serão veiculadas.
Normalmente, as pessoas começam a sugerir ideias, mas com a nova infraestrutura, é possível executar análises preditivas e entender fatores determinantes para maximizar as vendas.
Neste ponto, você poderia realizar uma pesquisa na região B e aproveitar a informação para elaborar a estratégia da campanha. Ou ainda explorar os dados para descobrir as campanhas de maior desempenho já realizadas naquela região.
Seja qual for sua abordagem, você consegue fundamentar a decisão com dados, coletando todos os conjuntos disponíveis, além de automatizar o preparo para treinar modelos de ML.
Assim, você entende claramente que os principais fatores para o sucesso dos anúncios na região B:
Nesta fase, só falta criar algumas campanhas, classificá-las da melhor maneira possível para o modelo de machine learning e, conduzir a análise prescritiva.
Sua organização desenvolve três estratégias, e você descobre que o conceito C tem mais chances de aumentar as vendas.
As equipes elaboram e executam a campanha, e aguardam os resultados.
Logicamente, a geração de relatórios nunca é tão simples ou transparente quanto o caso acima. Esperamos que esse modelo forneça uma visão clara sobre como você pode aprimorar o processo e a tomada de decisões.
Embora o Excel seja uma ferramenta interessante para gerar visualizações de dados, painéis e relatórios, a capacidade de processamento é limitada, assim como a rapidez para adicionar e analisar novas informações.
Para otimizar a criação de relatórios e estabelecer um processo orientado por dados, é importante buscar alternativas para automatizar ao máximo todas as etapas envolvidas no ciclo de vida analítico. Dessa maneira, você consegue ganhar tempo para formular perguntas que resultam em descobertas, além de revelar dados essenciais para a tomada de decisões.
Veja como o Alteryx Auto Insights automatiza a geração de relatórios e proporciona insights relevantes para sua empresa implementar ações estratégicas.